sábado, 4 de outubro de 2014

NÃO FALTAVA MAIS NADA: leiam ...

Presidente da Ordem dos Advogados do DF quer negar registro do ministro Joaquim Barbosa

joaquim-barbosa
Joaquim Barbosa: para presidente da OAB-DF, ele não pode ser inscrito como advogado por ter criticado, durante sua gestão, o comportamento de certos advogados  (Foto: STF)
Amigas e amigos do blog, por dica do leitor Elizio, registro o material abaixo, da excelente revista jurídica Conjur, com um comentário básico:mas a que ponto chega o corporativismo!
O que o presidente da OAB-DF aponta como grave problema a ponto de desejar negar ao ex-presidente do Supremo Tribunal a possibilidade de trabalhar como advogado é, na verdade, algo que honra Joaquim Barbosa — a firmeza com que encarou o comportamento de CERTOS (e não de todos os) advogados.
Dêem uma olhada na reportagem e vejam se não é o caso:
PRESIDENTE DA OAB-DF PEDE QUE SEJA NEGADO REGISTRO DE ADVOGADO A BARBOSA
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal, Ibaneis Rocha, propôs que seja negado o pedido de Joaquim Barbosa para ter inscrição como advogado, apresentado neste mês.
Quem decide por aprovar registros é uma comissão da entidade, e não o presidente. Ele apresentou pedido de impugnação identificando-se apenas como advogado, alegando que o ministro aposentado adotou uma série de medidas contra a classe durante seu período no Supremo Tribunal Federal.
Um dos episódios ocorreu em junho de 2014, numa das últimas sessões como presidente da corte, quando Barbosa expulsou da tribuna o advogado Luiz Fernando Pacheco. Defensor do ex-presidente do PT José Genoino, Pacheco havia subido o tom para reclamar da demora do ministro em pautar a análise de pedido para que o seu cliente conseguisse prisão domiciliar. Em maio, o ex-presidente da corte definiu como “mera action de complaisance entre copains [ação entre companheiros]” a conduta do advogado José Gerardo Grossi ao oferecer emprego no seu escritório para o ex-ministro José Dirceu.
O presidente da OAB-DF aponta outros acontecimentos: em março de 2013, o ministro disse que existe no país “conluio” entre advogados e juízes; em maio daquele ano, questionou “em tom jocoso” se “a maioria dos advogados não acorda lá pelas 11h mesmo”; em março deste ano, foi contra a isenção de despesas para a OAB na manutenção de salas dos advogados nos fóruns, tendo o voto vencido no Conselho Nacional de Justiça.

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