domingo, 5 de outubro de 2014

Direito de resposta: A culpa é da verdade

05/10/2014 - 00:15

Fábio Cortez / NJ
Candidato pela coligação Liderados pelo Povo, Robinson Faria (PSD)
A direção do Novo Jornal parece ter encontrado o culpado pelas dificuldades enfrentadas pela empresa para se estabelecer no mercado: a verdade. Na edição de domingo passado, 21 de setembro, a manchete “Vice quer censurar jornais” é falsa. A reportagem se baseia numa nota divulgada pela blogueira Thaisa Galvão, em 19 de setembro. A falsa notícia afirma que a assessoria jurídica do candidato Robinson Faria moveu ação judicial para censurar o Novo Jornal e a Tribuna do Norte. O fato divulgado é inverídico.

Não há qualquer ação ajuizada na Justiça pela candidatura de Robinson tentando censurar, evitar circulação ou recolher exemplares de qualquer veículo de comunicação, ou reivindicando a censura dos dois veículos citados, como expressa em letras vermelhas e garrafais a manchete do Novo Jornal de domingo.A falsa reportagem deste Novo Jornal, ainda baseada na notícia equivocada divulgada pelo já citado blog, também relaciona a “censura” de Robinson ao processo que o governador do Ceará Cid Gomes (Pros) move contra a revista Isto é.

Nesta ação, o governador cearense pediu a proibição de circulação da edição da revista Isto é que o cita como um dos envolvidos no mais recente esquema de corrupção da Petrobras, batizado de ‘Petrolão’, escândalo que também tem o candidato ao Governo do Rio Grande do Norte, Henrique Alves, como um dos nomes citados. O fato, este sim verídico, foi amplamente divulgado pelos principais meios de comunicação do país. 

Ao publicar reportagem sem checar as informações, sem embasamento jurídico e tendo apenas um blog como fonte, com amplo destaque, o Novo Jornal mostra que a verdade dos fatos, princípio básico do bom jornalismo, não é o carro-chefe da empresa. Quando passa a inventar notícias com intenções nada republicanas, o veículo deixa de ser jornal e vira panfleto de campanha. Quando um jornal publica intencionalmente uma mentira, como no caso deste Novo Jornal, a democracia leva um golpe abaixo da cintura. Quando um veículo de comunicação engana seu próprio leitor, envergonha toda a sociedade. 

Ao contrário das desinforma-ções publicadas pelo Novo Jornal, Robinson não admite censuras. A vida pública do candidato pelo PSD fala por si. Quando presidiu a Assembleia Legislativa entre 2001 e 2009, Robinson implantou a TV Assembleia, uma ferramenta indispensável hoje no combate à corrupção. Um canal que dá transparência aos atos e projetos criados pelos deputados estaduais. Implantada em 2006, a TV Assembleia do Rio Grande do Norte foi pioneira na região Nordeste. Atitude e pioneirismo que não combinam com censura. 

Robinson tem respeitado todos os veículos de comunicação do estado, independente da família a que pertençam e de quais inte-resses essas empresas defen-dam. Prova disso é que o candidato respondeu a todas as solicitações da imprensa, inclusive os pedidos de entrevistas para os veículos que, desde o início da campanha, vêm concentrando força para enfraquecer a candidatura de Robinson e eleger o candidato adversário.

Robinson vem pautando sua campanha pela ética e pelo respeito, dois princípios que não combinam com a censura que este Novo Jornal quer lhe imputar. Em 28 anos de vida  pública, Robinson nunca deu motivo algum para que a sociedade potiguar se envergonhasse dele. Robinson nunca teve seu nome envolvido em qualquer escândalo e é um político comprovadamente ficha limpa.

É público e notório que a arrancada de Robinson nas pesquisas divulgadas nas últimas semanas tem provocado desespero em seus adversários. Mas inventar notícias usando o bom jornalismo como escudo é inaceitável. Ao reconhecer como mentirosa a reportagem publicada por este jornal domingo passado e conceder direito de resposta ao candidato Robinson Faria, a Justiça Eleitoral do Rio Grande do Norte nos ensina que a democracia é o melhor dos regimes por que nos permite dialogar com as divergências e conviver com o contraditório. 

O ex-diretor dos Diários Asso-ciados no Rio Grande do Norte, jornalista Luiz Maria Alves, costumava dizer aos seus discípulos que um jornal não é guardião da honra de ninguém. Mas não disse que, para isso, era proibido dizer a verdade.

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