Depois de anos vestindo a camisa 11 no Santos e na seleção brasileira, Neymar surpreendeu e pediu para usar a 10 no amistoso contra a Inglaterra, domingo passado, no Maracanã. O atacante parece ter gostado do novo número e seguirá utilizando-o na Copa das Confederações. Ontem, a CBF confirmou a numeração dos jogadores para a competição e o principal astro do grupo ficou com a “10”. Com isso, o novo contratado do Barcelona seguirá a tradição de grandes craques que disputaram competições oficiais com a camisa 10 do Brasil, como Pelé, Zico e Ronaldinho Gaúcho. Nada mais justo para alguém que carrega o peso de ser a grande estrela e principal esperança da equipe que disputará a Copa das Confederações.
Possível dono da camisa 10, o meia Oscar ficará justamente com 11, que era de Neymar, durante a competição que começa no dia 15 de junho. A numeração enviada pela CBF ainda tem algumas curiosidades, como o goleiro Julio Cesar, que foi inscrito com a “12” mesmo sendo titular do técnico Luiz Felipe Scolari.
Outros quatro jogadores que foram titulares no amistoso contra a Inglaterra e teoricamente largaram na frente na briga por vagas na equipe foram inscritos com números tradicionalmente de reservas. O lateral-esquerdo Filipe Luís, os volantes Luiz Gustavo e Paulinho e o atacante Hulk terão, respectivamente, as camisas 14, 17, 18 e 19. Já Marcelo, Fernando, Hernanes e Lucas, que ficaram no banco no domingo, receberam as camisas 6, 5, 8 e 7.
O lateral direito Daniel Alves admitiu nesta terça-feira que está preocupado com a quantidade de gols sofridos pela Seleção Brasileira nesta temporada. Titular do sistema defensivo e um dos jogadores mais experientes do elenco, o jogador confirmou a necessidade de reduzir o número de vezes em que a equipe de Luiz Felipe Scolari é vazada e até revelou que segue como lema a frase grafada na bandeira nacional.
“Um grande grupo se faz de adaptações aos companheiros. Seguimos aqui o que está escrito na bandeira do Brasil: ordem e progresso. Estamos no período da ordem. Se organizarmos direitinho, melhorando, o progresso será inevitável”, argumentou.
Em seis jogos sob o comando de Felipão, o Brasil sofreu nove gols e marcou 12, ou seja, tem um saldo de apenas três. Diante dos números, Daniel Alves reconheceu sua preocupação e assumiu a necessidade de atingir uma estabilidade. “É um número muito alto e é nisso que procuramos o equilíbrio. Os números de gols feitos e sofridos não podem estar perto. Os que fazemos têm de estar mais à frente”, avaliou.
No entanto, o lateral direito negou que a responsabilidade atrás seja apenas dos integrantes do sistema defensivo. A ideia é que todos ajudem nos avanços e também na marcação. “Não é só questão de zagueiros, volantes e laterais. O futebol é coletivo e há hoje um equilíbrio muito grande dos outros times. Passou a época em que era um esporte em que defensores marcam e atacantes atacam. É um conjunto. Você tem de ajudar nas duas partes”, disse.
rafael ribeiro/cbf
CBF confirmou a numeração dos atletas na Copa das Confederações e atendeu pedido de Neymar
CBF confirmou a numeração dos atletas na Copa das Confederações e atendeu pedido de NeymarPossível dono da camisa 10, o meia Oscar ficará justamente com 11, que era de Neymar, durante a competição que começa no dia 15 de junho. A numeração enviada pela CBF ainda tem algumas curiosidades, como o goleiro Julio Cesar, que foi inscrito com a “12” mesmo sendo titular do técnico Luiz Felipe Scolari.
Outros quatro jogadores que foram titulares no amistoso contra a Inglaterra e teoricamente largaram na frente na briga por vagas na equipe foram inscritos com números tradicionalmente de reservas. O lateral-esquerdo Filipe Luís, os volantes Luiz Gustavo e Paulinho e o atacante Hulk terão, respectivamente, as camisas 14, 17, 18 e 19. Já Marcelo, Fernando, Hernanes e Lucas, que ficaram no banco no domingo, receberam as camisas 6, 5, 8 e 7.
O lateral direito Daniel Alves admitiu nesta terça-feira que está preocupado com a quantidade de gols sofridos pela Seleção Brasileira nesta temporada. Titular do sistema defensivo e um dos jogadores mais experientes do elenco, o jogador confirmou a necessidade de reduzir o número de vezes em que a equipe de Luiz Felipe Scolari é vazada e até revelou que segue como lema a frase grafada na bandeira nacional.
“Um grande grupo se faz de adaptações aos companheiros. Seguimos aqui o que está escrito na bandeira do Brasil: ordem e progresso. Estamos no período da ordem. Se organizarmos direitinho, melhorando, o progresso será inevitável”, argumentou.
Em seis jogos sob o comando de Felipão, o Brasil sofreu nove gols e marcou 12, ou seja, tem um saldo de apenas três. Diante dos números, Daniel Alves reconheceu sua preocupação e assumiu a necessidade de atingir uma estabilidade. “É um número muito alto e é nisso que procuramos o equilíbrio. Os números de gols feitos e sofridos não podem estar perto. Os que fazemos têm de estar mais à frente”, avaliou.
No entanto, o lateral direito negou que a responsabilidade atrás seja apenas dos integrantes do sistema defensivo. A ideia é que todos ajudem nos avanços e também na marcação. “Não é só questão de zagueiros, volantes e laterais. O futebol é coletivo e há hoje um equilíbrio muito grande dos outros times. Passou a época em que era um esporte em que defensores marcam e atacantes atacam. É um conjunto. Você tem de ajudar nas duas partes”, disse.
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