São Paulo (AE) - O jogo que o mundo esperava para ver vai acontecer no próximo domingo, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Ontem, a Espanha se garantiu na final da Copa das Confederações contra o Brasil ao passar pela Itália em um jogo técnico e bastante equilibrado na Arena Castelão, em Fortaleza. Os dois rivais europeus empataram em 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação e a vitória espanhola veio nos pênaltis, por 7 a 6. Só Bonucci errou a batida. Jesus Navas converteu o gol decisivo.
O primeiro tempo foi todo da Itália, que criou diversas boas chances de gol, apesar de a Espanha ter tido mais posse de bola. Na segunda etapa, quando ambos já demonstravam muito cansaço e o jogo caiu bastante de qualidade, aconteceu o contrário: os italianos tiveram a bola por mais tempo, mas foram os espanhóis que se arriscaram mais no ataque. Na prorrogação, com mais fôlego, a atual campeã do mundo foi mais perigosa e criou pelo menos quatro chances reais de gol. Na melhor delas, Buffon errou e o chute de Xavi parou na trave. Logo no comecinho do tempo extra, Giaccherini também havia carimbado o poste. A Espanha terá apenas 72 horas para descansar antes da final.
O jogo
Os primeiros dois minutos de partida enganaram. A Espanha deu a saída de bola, chegou duas vezes ao ataque, arriscou um chute a gol com Pedro e enquanto isso a Itália deu apenas três míseros toques na bola. Mas o que se viu a partir dali foi um jogo bastante diferente do esperado. Não que a Espanha não tivesse a posse de bola na maior parte do tempo (ao fim do primeiro tempo eram 62%), mas a Itália soube jogar muito melhor na base do contra-ataque e perdeu as melhores chances
Prorrogação
Depois de 10 minutos de descanso, os jogadores dos dois times voltaram com outra disposição para o tempo extra. Logo aos 2, a Itália acertou a trave de Casillas com Giaccherini Candreva criou a jogada pela direita e cruzou para Giovinco, que foi travado por Piqué. A bola sobrou para o lateral, que chutou muito forte. O goleiro só assistiu a trave balançar.
A Espanha respondeu rápido, mas viu as melhores chances caírem nos pés dos seus defensores. Duas das oportunidades foram de Piqué. Quando a bola caiu em Sergio Ramos, o defensor demorou a perceber e acabou errando. Na única jogada genial de Iniesta no jogo, Alba também mandou por cima do travessão.
Depois de mais 110 minutos de futebol, os espanhóis tinham mais fôlego. E criaram chances melhores. No último ataque, quando a torcida (o tempo todo do lado da Itália) já pedia o fim do jogo, a Espanha quase fez. Em um contra-ataque quatro contra três, Navas rolou para Martínez, mas o volante tentou fazer de placa e furou.
Pênaltis
Candreva começou as cobranças tentando desmoralizar os espanhóis, marcando numa belíssima cavadinha. Xavi não se desequilibrou e fez 1 a 1. Casillas acertou o lado, mas não pegou a cobrança de Aquilani. Buffon também pulou no canto certo, mas não é fácil pegar a batida de Iniesta.
De Rossi bateu muito bem, no ângulo, mas Piqué fez a alegria da esposa Shakira, que estava na arquibancada, e deixou tudo igual de novo. Casillas nem se mexeu e Giovinco colocou no canto direito. Sergio Ramos também fez a parte dele, deixando tudo em 4 a 4. Quando a pressão começou a ficar maior e um erro seria fatal, Pirlo foi frio para fazer 5 a 4. Mas Mata também foi, empatando o jogo. Montolivo seguiu o padrão e colocou no canto direito de Casillas. Busquets, no esquerdo de Buffon.
Até a 13ª batida, todos os cobradores haviam tido tranquilidade. Bonucci foi o responsável por fugir à regra. Bateu alto demais, para fora. Aí a responsabilidade ficou para Jesus Navas, que bateu no canto direito e fez 7 a 6.
marcelo machado de melo/estadão conteúdo
Depois da cobrança decisiva, Jesus Navas partiu para comemorar com os seus companheiros
Depois da cobrança decisiva, Jesus Navas partiu para comemorar com os seus companheirosO primeiro tempo foi todo da Itália, que criou diversas boas chances de gol, apesar de a Espanha ter tido mais posse de bola. Na segunda etapa, quando ambos já demonstravam muito cansaço e o jogo caiu bastante de qualidade, aconteceu o contrário: os italianos tiveram a bola por mais tempo, mas foram os espanhóis que se arriscaram mais no ataque. Na prorrogação, com mais fôlego, a atual campeã do mundo foi mais perigosa e criou pelo menos quatro chances reais de gol. Na melhor delas, Buffon errou e o chute de Xavi parou na trave. Logo no comecinho do tempo extra, Giaccherini também havia carimbado o poste. A Espanha terá apenas 72 horas para descansar antes da final.
O jogo
Os primeiros dois minutos de partida enganaram. A Espanha deu a saída de bola, chegou duas vezes ao ataque, arriscou um chute a gol com Pedro e enquanto isso a Itália deu apenas três míseros toques na bola. Mas o que se viu a partir dali foi um jogo bastante diferente do esperado. Não que a Espanha não tivesse a posse de bola na maior parte do tempo (ao fim do primeiro tempo eram 62%), mas a Itália soube jogar muito melhor na base do contra-ataque e perdeu as melhores chances
Prorrogação
Depois de 10 minutos de descanso, os jogadores dos dois times voltaram com outra disposição para o tempo extra. Logo aos 2, a Itália acertou a trave de Casillas com Giaccherini Candreva criou a jogada pela direita e cruzou para Giovinco, que foi travado por Piqué. A bola sobrou para o lateral, que chutou muito forte. O goleiro só assistiu a trave balançar.
A Espanha respondeu rápido, mas viu as melhores chances caírem nos pés dos seus defensores. Duas das oportunidades foram de Piqué. Quando a bola caiu em Sergio Ramos, o defensor demorou a perceber e acabou errando. Na única jogada genial de Iniesta no jogo, Alba também mandou por cima do travessão.
Depois de mais 110 minutos de futebol, os espanhóis tinham mais fôlego. E criaram chances melhores. No último ataque, quando a torcida (o tempo todo do lado da Itália) já pedia o fim do jogo, a Espanha quase fez. Em um contra-ataque quatro contra três, Navas rolou para Martínez, mas o volante tentou fazer de placa e furou.
Pênaltis
Candreva começou as cobranças tentando desmoralizar os espanhóis, marcando numa belíssima cavadinha. Xavi não se desequilibrou e fez 1 a 1. Casillas acertou o lado, mas não pegou a cobrança de Aquilani. Buffon também pulou no canto certo, mas não é fácil pegar a batida de Iniesta.
De Rossi bateu muito bem, no ângulo, mas Piqué fez a alegria da esposa Shakira, que estava na arquibancada, e deixou tudo igual de novo. Casillas nem se mexeu e Giovinco colocou no canto direito. Sergio Ramos também fez a parte dele, deixando tudo em 4 a 4. Quando a pressão começou a ficar maior e um erro seria fatal, Pirlo foi frio para fazer 5 a 4. Mas Mata também foi, empatando o jogo. Montolivo seguiu o padrão e colocou no canto direito de Casillas. Busquets, no esquerdo de Buffon.
Até a 13ª batida, todos os cobradores haviam tido tranquilidade. Bonucci foi o responsável por fugir à regra. Bateu alto demais, para fora. Aí a responsabilidade ficou para Jesus Navas, que bateu no canto direito e fez 7 a 6.
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