Primeira arma inteiramente impressa em 3D disparada com sucesso
Tal como a organização americana tinha anunciado, o ficheiro que permite criar a arma já está disponível na Internet.
Uma imagem do vídeo do teste da pistola DEFENSE DISTRIBUTEDO fundador de uma organização dos EUA chamada Defense Distributed disparou com sucesso uma arma de plástico feita numa impressora 3D, naquele que é o primeiro caso deste género a ser divulgado. A organização estava há meses empenhada em imprimir em 3D todos os componentes para criar uma arma verdadeira. O vídeo com a demonstração da arma a disparar foipublicado no YouTubee o teste foi também filmado pela BBC. As imagens mostram Cody Wilson, um estudante universitário de Direito com 25 anos, a disparar um único tiro. Arma é inteiramente feita de plástico, com excepção de um prego, que é usado como percussor, a peça responsável por bater na bala e originar o disparo. A bala disparada era uma munição convencional. Wilson tem uma licença para fabrico de armamento e o modelo tem também espaço para a inclusão de uma peça metálica, de forma a que a arma não consiga passar por detectores de metais e cumpra assim a legislação americana. Para criar a pistola, o fundador da Defense Distributed comprou uma impressora 3D por oito mil dólares. Estas impressoras criam objectos sobrepondo várias camadas de um plástico especial. A impressora de Wilson é mais sofisticada do que os modelos frequentemente usados pelos entusiastas da tecnologia, que se dedicam a imprimir vários tipos de objectos. A impressão 3D é uma tecnologia que tem sido várias vezes apresentada como revolucionária (pelo menos duas vezes nas páginas de The Economist), abrindo caminho para o fabrico de objectos em casa e à medida. Os adeptos queixam-se agora de que a impressão de armas vai afectar negativamente a evolução da tecnologia. Tal como Wilson já tinha anunciado, o ficheiro que permite a impressão da pistola está desde esta segunda-feira disponível no site da organização. O caso já levou a várias reacções políticas nos EUA, com pedidos de proibição do fabrico destes objectos por parte de alguns políticos e de organizações anti-armas.
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