quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Marina Silva critica uso da morte de Campos em horário eleitoral.


A morte de Campos foi citada na estreia do horário eleitoral pelos três partidos que estão à frente nas pesquisas da corrida presidencial

Ex-senadora disse que trajetória do companheiro deve ser tratada como "legado" e não "herança". Foto: Divulgação
Ex-senadora disse que trajetória do companheiro deve ser tratada como “legado” e não “herança”. Foto: Divulgação
Marina Silva participou da missa de sétimo dia realizada em homenagem a Eduardo Campos nesta terça-feira, em Brasília. Depois da cerimônia, a ex-senadora fez um breve pronunciamento em que criticou a postura de candidatos às eleições que, segundo ela, têm “explorado” a morte do companheiro. As informações são da Folha de S. Paulo.
“Nosso esforço, de todos os brasileiros, independente de partido, é que sua trajetória, sua insistência em renovar a política não seja tratada como herança, onde cada um pega um fragmento do despojo, mas que seja tratada como um legado em que quanto mais pessoas puderem se apropriar dele, melhor fica”, disse.
A morte de Campos foi citada na estreia do horário eleitoral pelos três partidos que estão à frente nas pesquisas da corrida presidencial. Na propaganda de Dilma Rousseff (PT), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva relembrou a relação íntima que tinha com o pernambucano. Na de Aécio Neves (PSDB) também foi exibida uma homenagem, sendo que o candidato chegou a chamá-lo de “amigo”.
O programa do PSB, por sua vez, foi inteiramente dedicado ao ex-presidente do partido e mostrou diversas imagens dele ao lado de Marina. A ex-senadora, ainda segundo o jornal, deve ser anunciada como nova candidata da chapa oficialmente nesta quarta-feira.

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