domingo, 17 de agosto de 2014

Henrique Alves propõe força-tarefa para reduzir índices de violência.

Câmera dos Deputados
"Temos falado desde o início da campanha sobre a necessidade de integrar as polícias como forma de diminuir a violência” comentou Henrique Alves deputado e candidato ao governo
A segurança nas cidades-sede da Copa do Mundo foi motivo de elogios tanto por parte de brasileiros quanto de estrangeiros. Passado o torneio, no entanto, a criminalidade voltou a exercer a sua força. Para evitar essa retomada da violência, a proposta do candidato do PMDB ao Governo do Estado, Henrique Alves, é aumentar a integração entre as polícias no RN e entre os estados nordestinos. “Precisamos fazer uma verdadeira força-tarefa integrada para conseguir diminuir os atuais índices de violência”, acredita Henrique.

Essa política de integração será possível a partir de um novo plano para combater a criminalidade na região, anunciada para Henrique pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Henrique Alves apoia e irá executar as ideias do plano, caso seja eleito governador na próxima eleição, disse ele.

A ideia é criar uma organização que envolva todos os estados do Nordeste para viabilizar uma força-tarefa permanente, a exemplo do que já é feito na Operação Divisa Segura, responsável por blitzes e barreiras policiais nas divisas desde 2011.A realização dessa força-tarefa ficou definida em reunião entre o Ministério da Justiça, os secretários de segurança dos nove estados nordestinos e membros da Polícia Federal, entre outros órgãos.

O nome do evento é Encontro dos Chefes de Organismos de Inteligência e Gestores dos Sistemas de Informação de Segurança Pública (Enchoi) e aconteceu em João Pessoa na Paraíba. Não fossem problemas burocráticos na Secretaria Estadual de Segurança Pública, a sede teria sido Natal.O Rio Grande do Norte e o Nordeste têm visto nos últimos anos um aumento da criminalidade. Para Henrique, essa iniciativa de promover a integração pode ser um caminho para estancar esse crescimento.

“Temos falado desde o início da campanha sobre a necessidade de integrar as polícias militar e civil do Estado com a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, entre outras forças de segurança. Só com essa integração conseguiremos diminuir o número de assaltos, homicídios, a criminalidade em geral”, diz.

O Governo do Estado, de acordo com Henrique, não conseguiu nos últimos três anos tomar iniciativas efetivas como essa, de integração entre as polícias, e o resultado é o aumento da violência visto pelo potiguar. “Precisamos tomar uma atitude com urgência porque Natal já é uma das cidades mais perigosas do mundo e o Governo hoje não consegue resolver esse problema, tem uma gestão muito deficiente, falha, nessa área”, acredita.

A expectativa é que a força-tarefa comece a atuar ainda em 2014 com um foco definido: o combate às quadrilhas que assaltam caixas eletrônicos utilizando explosivos. Para isso, será criado um órgão específico, que irá congregar o Ministério da Justiça, as secretarias de segurança, as forças policiais dos estados, o Ministério da Defesa e a Polícia Federal, incluindo a Polícia Rodoviária Federal.

A percepção é que as quadrilhas que atuam nesse tipo específico de crime têm uma atuação regional, em todos os estados do Nordeste.“O crime organizado, perpetuado por quadrilhas, por organizações criminosas, têm características próprias e merecem atenção especial. Está na hora de nós nos unirmos, nos integrarmos para combater esse tipo de prática”, aponta Henrique.Uma das ações que inspira o novo plano integrado é a Operação Divisa Segura, realizada no Nordeste desde 2011, onde as polícias dos estados trabalham de forma integrada na realização de blitzes e barreiras policiais.

O objetivo é dificultar o transporte e tráfico de explosivos, armas e drogas.A operação é executada pelo Conselho de Segurança Pública do Nordeste, órgão existente desde 2006 e que auxiliou a elaboração do novo plano integrado lançado pelo Ministério da Justiça.“Os problemas, as causas para a criminalidade de cada região, são diferentes entre si, mas algo liga todas esses estados, que  é a falta de integração entre as forças policiais.

Nós devemos expandir para todo o país a eficiência e a integração da segurança durante a Copa do Mundo”, analisa Henrique.Equipamentos e melhorias de infraestrutura, além da experiência de integração durante o evento, conseguidas para as cidades-sede por conta da Copa ficaram nos Estados como legado e também devem ser utilizados no novo plano integrado, diz Henrique.
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