terça-feira, 26 de agosto de 2014

Candidatos ao governo apresentam seus planos para reverter a falta de segurança.

26/08/2014 - 00:15

Henrique Eduardo Alves propõe criar coordenadorias mais próximas ao Gabinete Civil, força tarefa emergencial e quer investir em inteligência
Propostas para conter os altos índices de violência não faltam nas plataformas de campanha dos cinco candidatos ao Governo do Estado.As propostas vão desde aumentar o percentual do orçamento para a segurança pública, passando pela reestruturação tecnológica na área, até a convocação de mais policiais, mesmo com as difíceis condições financeiras que o estado enfrenta.

Garantindo habilidade para gerenciar as finanças, criar bons projetos e obter recursos dentro e fora do estado, cada um promete fazer o que até o momento não foi possível.

Reduzir a violência e trazer ao cidadão a sensação de segurança.Medidas emergenciais com mais policiais nas ruas, barreiras itinerantes para revista de ônibus e motocicletas, bem como a presença de policiais a paisana em estabelecimentos comerciais não surtiram ainda o efeito desejado para conter a violência, a onda de assaltos a ônibus e estabelecimentos comerciais.

Neste sentido, Henrique Alves (PMDB), Robinson Faria (PSD), Robério Paulino (PSOL), Arakén Farias (PSL) e Simone Dutra, dizem que enfrentar a violência será prioridade já nos primeiros meses de suas possíveis respectivas gestões.

Henrique diz que hoje o cidadão não acredita mais na segurança pública porque sente a impunidade e por isso tem medo de colaborar e denunciar. O prazo para a população começar a sentir os efeitos de suas medidas é de seis meses de gestão.

“Nos primeiros seis meses vamos criar coordenadorias mais próximas ao gabinete do governador para combater a criminalidade nas áreas mais críticas do estado, dividindo em quatro regiões”, expõe.

Visualmente a população verá mais policiais nas ruas, segundo sua proposta, porque ele quer convocar mais agentes. Em 2010 o contingente era de 10 mil policiais no estado, com perspectivas de chegar a 14 mil neste ano. Na realidade ocorreu o oposto e o número de policiais caiu para 8 mil, segundo Henrique.

“Há necessidade de reforçar o efetivo policial qualificar, equipar com tecnologia e inteligência criando uma força tarefa emergencial e a implantação do Programa Estadual de Defesa Social em parceria com governo federal e municípios”, explica.

Robinson Faria também quer aumentar o efetivo das polícias e diz que será necessário convocar mais policiais para criar o policiamento de proximidade, onde os policiais são fixados em pequenos distritos, para o patrulhamento fora de viaturas, normalmente a pé, em contato direto com as pessoas da comunidade, proporcionando maior contato da policia com a população e prevenindo crimes ao invés de reprimi-los depois de terem ocorrido.

“Vamos colocar policial na rua, nas áreas comerciais.A polícia de proximidade reduziu nas cidades em que foi implantada em 45% os números da violência. Não é nada extraordinário, é uma mudança de metodologia que para mim será prioridade”, diz Robinson.

Além disso, promete resgatar a autoestima dos policiais obedecendo a um plano de cargos e carreira da categoria.“O desestímulo faz com que tenham desvio de função.Precisamos e vamos investir na carreira policial e no aperfeiçoamento no capital humano com cursos de capacitação na carreira militar”, diz.

Efetivo maior é promessa

Os demais candidatos também querem convocar mais concursados para aumentar o efetivo policial. “Chamando os concursados vamos executar um plano emergencial, reequipando as delegacias, colocando viaturas para funcionar, iluminando as ruas, instalando câmeras em locais mais perigosos e nos ônibus”, promete Robério Paulino.

Assim como ele, Arakén Farias pede somente 90 dias para aumentar o efetivo e tem outra estratégia, ale de convocação de concursado. “Nossa proposta é reestabelecer em 90 dias a segurança do estado trazendo os quase 3 mil homens que estão cedidos em outras repartições e muitas vezes nos gabinetes dos deputados e secretários”, declara.

Com mais policiais ele quer reforçar o setor de inteligência da polícia para combater o trafico e assaltos. Além disso, quer realizar concurso público para delegados. “Com isso vamos reverter a situação já que dos 167 municípios, temos apenas 140 delegados”, diz.

Já Simone Dutra pretende unificar as polícias civil e militar. “A unificação com a desmilitarização, para que toda a polícia seja civil e que seja monitorada pela população”, diz.Ela defende a realização de concurso público com remuneração equivalente à dos policiais federais. 

Para resultados mais efetivos, todos os candidatos falam em realizar um trabalho em outras áreas da gestão para reduzir a desigualdade social e combatendo o tráfico de drogas, investindo na educação, criação de empregos, cultura esporte e lazer.
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