quarta-feira, 24 de julho de 2013

Barbosa nega ter sido 'deselegante' com Dilma na recepção ao Papa.

 

Presidente do STF divulgou nota após notícia de que ignorou a presidente.
Ele disse que mantém 'relacionamento institucional de alto nível' com Dilma.


O ministro Joaquim Barbosa cumprimenta o Papa Francisco ao lado da presidente Dilma Rousseff, no Palácio Guanabara (Foto: Alexandre Brum/Estadão Conteúdo)O ministro Joaquim Barbosa cumprimenta o Papa
Francisco ao lado da presidente Dilma Rousseff,
no Rio (Foto: Alexandre Brum/Estadão Conteúdo)
Em nota oficial divulgada nesta quarta-feira (24), o Supremo Tribunal Federal (STF) negou que o presidente da corte, Joaquim Barbosa, foi "deselegante" com a presidente da República, Dilma Rousseff, na cerimônia de recepção ao Papa Francisco na última segunda (22), no Rio de Janeiro.
A nota, assinada pela Secretaria de Comunicação Social do STF, rebate notíciasde que Barbosa cumprimentou o Papa e ignorou Dilma - veja a íntegra da nota no fim da reportagem.
O Supremo afirmou ainda que as notícias causaram "grande surpresa" a Joaquim Barbosa, uma vez que ele mantém "relacionamento institucional de alto nível" com a presidente Dilma.
"Com base em imagens de TV captadas a partir de determinado ângulo, foram criadas versões sobre o comportamento do ministro que não encontram amparo na realidade. O ministro repudia interpretação de que teria sido deselegante com a presidente e ratifica seu respeito pelos poderes constituídos", diz a nota.
A nota relata ainda que Barbosa se encontrou com Dilma no Palácio do Planalto por duas ocasiões nos últimos dois meses, a primeira para tratar de reforma política e a segunda para discutir a situação do sistema prisional.
O Supremo explicou também que Joaquim Barbosa não cumprimentou Dilma porque já havia conversado com ela na sala privativa de autoridades, e citou que o presidente do STF trocou "discreto sorriso" com a presidente.
"Por ocasião dos cumprimentos, o ministro apertou respeitosamente a mão do Santo Padre, e trocou discreto sorriso com a presidente. Isso porque avaliou não ser necessário novo cumprimento protocolar, uma vez que isso já havia ocorrido por ocasião de sua chegada ao Palácio."
Veja a íntegra da nota divulgada:
"Nota sobre a cerimônia de recepção ao Papa Francisco
Causou grande surpresa ao Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Joaquim Barbosa, a divulgação de suposta descortesia dele com a Presidente da República, Dilma Rousseff, por ocasião da cerimônia com o Papa Francisco no Palácio Guanabara, sede do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Com base em imagens de TV captadas a partir de determinado ângulo, foram criadas versões sobre o comportamento do Ministro que não encontram amparo na realidade. O Ministro repudia interpretação de que teria sido deselegante com a Presidente e ratifica seu respeito pelos Poderes constituídos.

Na condição de Presidente do STF, o Ministro Joaquim Barbosa tem mantido relacionamento institucional de alto nivel com a Presidente Dilma. Em um espaço de dois meses, foram realizadas duas audiências no  Palácio do Planalto, sendo a primeira convocada pela Presidente da República e a segunda solicitada pelo Presidente do Supremo. Nesses encontros foram discutidos temas de grande relevância para a vida do País. Em uma dessas ocasiões, foi feito o convite para que o Presidente do STF comparecesse à cerimônia de recepção ao Papa Francisco, convite que foi prontamente aceito.

No dia da cerimônia, logo ao chegar ao Palácio da Guanabara, o Ministro Joaquim Barbosa depois de cumprimentar outras autoridades presentes, foi convidado a dirigir-se à sala privativa onde se encontrava a Presidente, o Governador Sérgio Cabral, além dos Presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Henrique Alves. Permaneceu lá por mais de uma hora. Depois, dirigiu-se junto com as demais autoridades até o local que lhes fora destinado na cerimônia.

Por ocasião dos cumprimentos, o Ministro apertou respeitosamente a mão do Santo Padre, e trocou discreto sorriso com a Presidente. Isso porque avaliou não ser necessário novo cumprimento protocolar, uma vez que isso já havia ocorrido por ocasião de sua chegada ao Palácio
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