Do G1, em Brasília para o CA
O Rio de Janeiro é a capital brasileira com a pior avaliação em relação aos serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), aponta o índice de desempenho lançado nesta quinta (1º) pelo Ministério da Saúde. A capital com melhor desempenho é Vitória (ES).
Com nota 4,33 no Índice de Desempenho do SUS (IDSUS), que pretende avaliar o desempenho de acesso e qualidade dos serviços oferecidos pelo SUS no país,o Rio de Janeiro fica atrás de Belém (4,57), Maceió (5,04) e Brasília (5,09) (veja ranking abaixo).
Com pontuação que vai de 0 a 10, as aferições do IDSUS 2012 levaram em conta dados sobre saúde básica, ambulatorial, hospitalar e de emergência repassados pelos municípios a bases de dados nacionais (IBGE, Ipea, entre outros) entre 2008 e 2010.
Ao gerar a nota, o ministério leva em conta o acesso aos serviços do SUS e se esses serviços são prestados em sua totalidade. Esses critérios, ponderados, resultam na nota final (veja os critérios no final deste texto).
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que o Rio de Janeiro tinha, em 2008, 3% apenas de cobertura de saúde básica no Rio de Janeiro.
"O Rio vai chegar ao final de 2012 com 50% de cobertura de saúde básica. Mas esse esforço não é totalmente percebido no IDSUS 2012", apontou. "Se fosse avaliado em 2011, ele já estaria acima da média nacional."
Grupos
Ao ranquear os municípios, o ministério os dividiu em seis grupos de acordo com perfis socioeconômico e de estrutura de saúde - no Grupo 1, por exemplo, estão os 29 municípios mais ricos e com estruturas mais complexas; no Grupo 6, as 2.183 menores cidades e com os serviços mais básicos e de baixa complexidade.
O Rio é, também, o município com a menor pontuação entre todas as cidades do Grupo 1, que inclui algumas que não são capitais. Belém, Maceió e Brasília também têm as piores notas entre todos os municípios desse mesmo grupo.
Técnicos do Ministério da Saúde avaliam que problema comum aos grandes centros é a dificuldade de acesso aos serviços do SUS, ou seja, os usuários não conseguem sequer ser atendidos - filas e desistências são comuns nesses locais. Esse quesito tem peso maior na nota final do IDSUS.
Com nota 4,33 no Índice de Desempenho do SUS (IDSUS), que pretende avaliar o desempenho de acesso e qualidade dos serviços oferecidos pelo SUS no país,o Rio de Janeiro fica atrás de Belém (4,57), Maceió (5,04) e Brasília (5,09) (veja ranking abaixo).
| Capitais (Grupo 1) | IDSUS 2012 |
|---|---|
| Vitória | 7,08 |
| Curitiba | 6,96 |
| Florianópolis | 6,67 |
| Porto Alegre | 6,51 |
| Goiânia | 6,48 |
| Belo Horizonte | 6,40 |
| São Paulo | 6,21 |
| Campo Grande | 6,00 |
| São Luís | 5,94 |
| Recife | 5,91 |
| Natal | 5,90 |
| Salvador | 5,87 |
| Teresina | 5,62 |
| Manaus | 5,58 |
| Cuiabá | 5,55 |
| João Pessoa | 5,33 |
| Fortaleza | 5,18 |
| Brasília | 5,09 |
| Maceió | 5,04 |
| Belém | 4,57 |
| Rio de Janeiro | 4,33 |
| Fonte: Ministério da Saúde | |
Ao gerar a nota, o ministério leva em conta o acesso aos serviços do SUS e se esses serviços são prestados em sua totalidade. Esses critérios, ponderados, resultam na nota final (veja os critérios no final deste texto).
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que o Rio de Janeiro tinha, em 2008, 3% apenas de cobertura de saúde básica no Rio de Janeiro.
"O Rio vai chegar ao final de 2012 com 50% de cobertura de saúde básica. Mas esse esforço não é totalmente percebido no IDSUS 2012", apontou. "Se fosse avaliado em 2011, ele já estaria acima da média nacional."
Grupos
Ao ranquear os municípios, o ministério os dividiu em seis grupos de acordo com perfis socioeconômico e de estrutura de saúde - no Grupo 1, por exemplo, estão os 29 municípios mais ricos e com estruturas mais complexas; no Grupo 6, as 2.183 menores cidades e com os serviços mais básicos e de baixa complexidade.
O Rio é, também, o município com a menor pontuação entre todas as cidades do Grupo 1, que inclui algumas que não são capitais. Belém, Maceió e Brasília também têm as piores notas entre todos os municípios desse mesmo grupo.
Técnicos do Ministério da Saúde avaliam que problema comum aos grandes centros é a dificuldade de acesso aos serviços do SUS, ou seja, os usuários não conseguem sequer ser atendidos - filas e desistências são comuns nesses locais. Esse quesito tem peso maior na nota final do IDSUS.
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