Segundo a Casa Civil, cortes realizados nos tributos federais permitem queda na cobrança
Segundo Gleisi, os municípios podem aproveitar a folga, com a redução de 7,23% dos impostos federais, para fazer um reajuste menor nos preços das passagens.
— Com essas duas medidas estamos oferecendo aos municípios a possibilidade de reajuste menor, utilizando 7,23% daquilo que compõe o custo da passagem.
No entanto, a ministra reconhece que há outros custos que impactam as passagens além dos impostos e diz que não pode afirmar que as prefeituras tenham condições de reduzir o preço da tarifa.
— Nós não podemos afirmar que esse valor possa necessariamente ser o valor de redução da tarifa. A prefeitura pode utilizar esse valor pra refazer a composição da tarifa. As prefeituras tem uma planilha que compõe esses custos, é possível que muitas tenham utilizado essa redução para dar um reajuste menor.
O reajuste em R$ 0,20 das tarifas de ônibus em São Paulo foi o estopim para o movimento de protestos que mobilizou cerca de 200 mil pessoas em pelo menos 11 capitais do País. A tarifa na cidade, que era de R$ 3,00, passou para R$ 3,20.
A situação se repete em quase todas as cidades que anunciaram reajuste de tarifas de transporte público. A ministra da Casa Civil divulgou uma tabela com o impacto das das desonerações federais.
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