“Vai aumentar. Vai aumentar. A revolta vai aumentar”. Essa é uma das dezenas de frases cantaroladas pelos integrantes da “Revolta do Busão” durante as manifestações realizadas, desde agosto do ano passado, nas ruas e avenidas de Natal. O grito daqueles que protestam contra o reajuste na tarifa do transporte público foi ouvido e, amanhã, mais de dez mil pessoas são aguardadas para participar da mobilização que pretende marcar o “Dia Nacional de Lutas Contra o Aumento das Passagens, em Defesa do Transporte Público e pelo Passe Livre”. A concentração da manifestação está marcada para 17h, ao lado do shopping Via Direta. Dessa vez, o movimento contará com a participação de sindicatos e partidos políticos.
No início da noite de ontem, parte dos manifestantes participou de uma plenária no Centro de Convivência da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Durante o encontro, era possível perceber que o movimento ganhou a adesão de representantes de outras classes e políticos, além dos estudantes. O movimento que ganhou às ruas, inicialmente com o intuito de revogar o aumento na tarifa de ônibus e se propagou Brasil afora e é considerado “legítima expressão da democracia” por lideranças políticas e sindicais do Rio Grande do Norte.
“Estamos ao lado de todas as lutas. O sindicato vai participar porque acredita que essa manifestação é de todos”, destacou o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Indireta do Rio Grande do Norte (Sinai/RN), Santino Arruda. Hoje, o Sinai/RN realiza assembleia onde convocará os sindicalizados para a manifestação de amanhã. Além do Sinai/RN, confirmou presença o Sindicato dos Bancários do Estado e representantes de partidos políticos.
“Vamos convocar os trabalhadores através das redes sociais. A ideia é que, ao final do expediente, todos vão para a rua demonstrar sua insatisfação”, colocou o diretor de finanças do Sindicato dos Bancários, Eduardo Xavier.
A ex-presidente do Sindsaúde/RN, Sônia Godeiro, também foi à reunião. “Fomos convidados pelos jovens e aceitamos o convite. Estamos aqui para contribuir”, disse. Dário Barbosa, do PSTU, e Robério Paulino, do PSOL, também marcaram presença.
De acordo com a professora universitária e participante do movimento “Revolta do Busão”, Sandra Erickson, a sociedade sempre teve simpatia pelo protesto. “Nós lutamos pela melhoria do transporte público que é algo que afeta todos. Agora, as demandas não estão restritas à questão do preço da passagem. A pauta é maior”, colocou. Sobre os excessos – tanto de policiais como de manifestantes – cometidos durante as outras edições do movimento, Sandra foi enfática: “O protesto repudia qualquer ato de violência”, disse.
A respeito da manifestação programada para amanhã, a Prefeitura do Natal informou que não irá montar nenhum esquema de segurança específico. A assessoria de imprensa do Executivo Municipal informou que a segurança da população é uma prerrogativa do Governo do Estado e, para resguardar o patrimônio público municipal, estarão disponíveis guardas municipais.
No início da noite de ontem, parte dos manifestantes participou de uma plenária no Centro de Convivência da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Durante o encontro, era possível perceber que o movimento ganhou a adesão de representantes de outras classes e políticos, além dos estudantes. O movimento que ganhou às ruas, inicialmente com o intuito de revogar o aumento na tarifa de ônibus e se propagou Brasil afora e é considerado “legítima expressão da democracia” por lideranças políticas e sindicais do Rio Grande do Norte.
“Estamos ao lado de todas as lutas. O sindicato vai participar porque acredita que essa manifestação é de todos”, destacou o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Indireta do Rio Grande do Norte (Sinai/RN), Santino Arruda. Hoje, o Sinai/RN realiza assembleia onde convocará os sindicalizados para a manifestação de amanhã. Além do Sinai/RN, confirmou presença o Sindicato dos Bancários do Estado e representantes de partidos políticos.
“Vamos convocar os trabalhadores através das redes sociais. A ideia é que, ao final do expediente, todos vão para a rua demonstrar sua insatisfação”, colocou o diretor de finanças do Sindicato dos Bancários, Eduardo Xavier.
A ex-presidente do Sindsaúde/RN, Sônia Godeiro, também foi à reunião. “Fomos convidados pelos jovens e aceitamos o convite. Estamos aqui para contribuir”, disse. Dário Barbosa, do PSTU, e Robério Paulino, do PSOL, também marcaram presença.
De acordo com a professora universitária e participante do movimento “Revolta do Busão”, Sandra Erickson, a sociedade sempre teve simpatia pelo protesto. “Nós lutamos pela melhoria do transporte público que é algo que afeta todos. Agora, as demandas não estão restritas à questão do preço da passagem. A pauta é maior”, colocou. Sobre os excessos – tanto de policiais como de manifestantes – cometidos durante as outras edições do movimento, Sandra foi enfática: “O protesto repudia qualquer ato de violência”, disse.
A respeito da manifestação programada para amanhã, a Prefeitura do Natal informou que não irá montar nenhum esquema de segurança específico. A assessoria de imprensa do Executivo Municipal informou que a segurança da população é uma prerrogativa do Governo do Estado e, para resguardar o patrimônio público municipal, estarão disponíveis guardas municipais.
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