Tetracampeã mundial, a Itália encontrou na Arena Pernambuco três adversários: o nervosismo, o Japão e a torcida, toda favorável aos asiáticos. A Azzurra superou o apagão no primeiro tempo para virar o placar, sofreu empate na etapa complementar, mas buscou a vitória por 4 a 3 nos últimos minutos para selar a classificação ao lado da Seleção Brasileira para a semifinal da Copa das Confederações.
william volcov / aeNum jogo que prendeu a atenção do público, Giovinco aproveita o contra-ataque e sela o destino dos italianios e dos japoneses
Em dois tempos distintos, os nipônicos atropelaram os italianos e levantaram a torcida com o gol de pênalti de Honda após bobeada da zaga europeia. Kagawa, em belo voleio, ampliou. No final do primeiro tempo, De Rossi iniciou a reação dos tetracampeões em gol de cabeça.
Na volta do intervalo, Uchida fez contra e Balotelli, de pênalti, virou o resultado. Okazaki empatou novamente, mas Giovinco silenciou os torcedores com um gol aos 40 minutos do segundo tempo. Três minutos depois, os japoneses chegaram a empatar com Yoshida, mas o árbitro Diego Abal assinalou impedimento.
Emoção
A torcida presente na Arena Pernambuco era japonesae vibrava quando a defesa italiana era castigada, com pênalti de Buffon em Okazaki. Na cobrança, Honda soltou uma pancada no canto esquerdo e abriu o placar. Aos 32 minutos, a torcida pernambucana foi novamente à loucura. Honda cruzou na área, a zaga da Itália se atrapalhou e deixou Kagawa livre para dominar, girar e fazer um golaço. Com a vantagem, o Japão passou a envolver os italianos com toques rápidos, sempre sob os gritos de olé vindos das arquibancadas.
E o resultado só não foi pior porque Bufon operou dois milagres seguidos. Para aliviar os ânimos europeus, Pirlo cobrou escanteio, De Rossi se antecipou e testou bonito para descontar.
Com o recomeço da partida, no entanto, o panorama mudou completamente. Yoshida dominou errado na área, Giacherini aproveitou e cruzou para a pequena área. Uchida tentou afastar e acabou mandando contra o próprio patrimônio. O empate empolgou os italianos, que chegaram à virada ainda aos dez minutos. Giovinco bateu firme, a bola espirrou no braço do capitão japonês e o árbitro marcou pênalti discutível. Balotelli bateu e virou o placar.
O Japão voltou a mandar na partida e teve a atitude premiada pelo belo gol de cabeça de Okazaki. A trave salvou de Buffon duas vezes. Os gritos de olé voltaram a empurrar os japoneses, mas no contra-ataque De Rossi achou Marchisio e o camisa 8 cruzou na medida para Giovinco sacramentar a vitória emocionante dos italianos e sacrementar o destino final dos niopônicos.
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