A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta terça (24), em cerimônia no Palácio do Planalto, um investimento de R$ 32 bilhões em 51 municípios de 18 estados incluídos no programa PAC Mobilidade Urbana Grande Cidades.
Com o programa, segundo informou o Ministério das Cidades, o governo federal pretende investir R$ 22 bilhões para a construção de linhas de metrô, Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e corredores de ônibus em cidades com mais de 700 mil habitantes.
Somada a contrapartida dos estados, o montante total chegará a R$ 32 bilhões, segundo o ministério. Os municípios contemplados terão, a partir da data da publicação no "Diário Oficial da União", 18 meses para apresentar os projetos finalizados e, a partir daí, dar início às obras. Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Fortaleza, Recife e Rio de Janeiro já tiveram investimentos nessa área anunciados anteriormente.
Na solenidade, Dilma afirmou que o PAC Mobilidade Urbana é um programa em que governo federal, estados e municípios souberam “trabalhar juntos”.
"Os projetos que foram aqui apresentados foram apresentados por quem conhece a realidade local, mas também por quem teve todo cuidado de entregar projetos de qualidade, consistente e que são, de fato, capazes de enfrentar [...] os desafios que o mundo urbano apresenta para nós”, disse.
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O foco do PAC Mobilidades Urbana é o transporte de média e de alta capacidade. Está prevista construção de 600 quilômetros de corredores de ônibus, 380 estações e terminais, 200 quilômetros de linhas de metrô e compra de mais de mil veículos sobre trilhos. Os empreendimentos vão beneficiar, segundo o Ministério das Cidades, 53 milhões de pessoas.
"O Brasil tem que investir em metrôs. No passado, dizia-se que o Brasil era um país que não tinha condições de investir em metrô porque era muito caro.[...] Hoje, governadores enfrentam imensas dificuldades para construir o transporte metrô com a cidade em funcionamento. Temos inclusive de entender essa dificuldade", declarou a presidente.
O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, disse que, além de gerar empregos, movimentar a economia e reduzir a emissão de gases, as obras de mobilidade urbana vão ajudar a população a ter “tempo livre”.
“Se considerarmos que um brasileiro, uma brasileira, chegam a gastar até quatro horas por dia no trajeto casa-trabalho, em muitos casos esse tempo irá cair significativamente. Em muitas situações, será possível fazer o mesmo trajeto em apenas uma hora, por exemplo”, afirmou o ministro.
Ribeiro disse que o novo transporte público das grandes cidades poderá “devolver quase um mês por ano de vida para que nossas irmãs e irmãos brasileiros possam usar esse tempo de uma forma muito mais produtiva e humana”.
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