O Palanque do acordão
A chapa do acordão anunciada, é a cara do PMDB em nosso Estado RN, há quase 40 anos.
Em vez de olhar para frente, o chapão da acomodação entre o PMDB e seus aliados olha para trás: tem o apoio de ex-governadores que vêm do passado para oferecer ao povo as mesmas e não cumpridas promessas de futuro fazendo assim, o povo derrotado de outras formas. Começando por Lavoisier Maia, nomeado governador pela ditadura militar, que sucedeu Tarcísio Maia, pai de José Agripino, prefeito biônico de Natal, também nomeado pelo regime militar, o palanque do acordão, é uma rede de nomes, sobrenomes, parentescos, correligionários e ex-adversários novos correligionários que não ver o povo como soberano e sim em si próprios e nos seus.
Desta panela, não faz parte, a atual governadora do DEM, que recebeu apoio do PMDB até o ano passado, mas que hoje tem a rejeição da imensa maioria dos norte-rio-grandenses e até do seu próprio partido.
Nada une o palanque do acordão a não ser o medo político um do outro, a desconfiança mútua entre seus membros e o vergonhoso rateio das vagas em disputa nas próximas eleições. Mas o povo pode mudar este destino, destino este que é infeliz para o Rio Grande do Norte.
Mas eles sabem da falta maior neste palanque do acordão, onde se fazem ironicamente presentes todos os responsáveis pelos destinos de atrazo do Estado em quase meio século, que é o povo – os interesses justos e as necessidades reais do povo, que sabe, hoje, não existir melhor palanque do que as ruas onde vai ser imposta a própria vontade, e que vai saber enfrentar e derrotar tamanha desfaçatez política, escolhendo entre a mesmice e a possibilidade real de mudança paraq o Rio Grande do Norte.
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