segunda-feira, 1 de julho de 2013

Neymar é eleito melhor jogador da Copa das Confederações.

Craque superou o espanhol Iniesta, que ficou com a Bola de Prata. Paulinho levou a de bronze


Neymar supera má fase dos amistosos e dá a volta por cimaREUTERS/Kai Pfaffenbach
Com um gol marcado na final e eleito melhor em campo em quatro dos cinco jogos do Brasil na campanha do título, o atacante Neymar faurou, neste domingo (30), o toféu de melhor jogador da Copa das Confederações. Ele recebeu o prêmio após a vitória da seleção por 3 a 0 sobre a Espanha no Maracanã.

Em votação realizada pela Fifa com os jornalistas credenciados para o torneio, Neymar ficou com a Bola de Ouro, superando o meia espanhol Andrés Iniesta, segundo colocado na premiação, e o volante Paulinho, Bola de Bronze.

No prêmio para os artilheiros, Fernando Torres, da Fúria, ficou com a Chuteira de Ouro por ter chegado à marca de cinco gols antes de Fred, escolhido Chuteira de Prata. Neymar subiu às tribunas mais uma vez para receber a Chuteira de Bronze.




O melhor goleiro da competição foi o brasileiro Julio César, enquanto a seleção espanhola foi a escolhida para ficar com o troféu Fair Play por seu jogo limpo.


O troféu de Fair Play ficou com a seleção da Espanha.

Redenção após as vaias nos amistosos

Neymar viveu maus momentos em 2013. Passou a ouvir duras críticas até mesmo dentro do Brasil, mas não se abalou. Depois de acertar por cifras milionárias a transferência para o Barcelona, deixou para trás as vaias dos amistosos com a seleção brasileira e liderou a equipe treinada por Luiz Felipe Scolari no tetra da Copa das Confederações, sendo eleito o craque do torneio e o melhor jogador nos 3 a 0 sobre a Espanha na decisão.

O astro criado nas categorias de base do Santos começou a caminhada em busca do prêmio logo nos primeiros minutos da estreia contra o Japão, quando o Brasil venceu por 3 a 0. No segundo jogo, repetiu a dose diante do México e ainda deu assistência para Jô fecha o 2 a 0. Contra a Itália, mostrou que o repertório é vasto e descomplicou os 4 a 2 em gol de falta.

Passou em branco na semifinal contra o Uruguai, mas guardou o gol mais especial para a noite de domingo, no Maracanã lotado. O templo do futebol viu Neymar sair da linha de impedimento espanhola com inteligência, dominou de perna esquerda com maestria o passe de Oscar e usou a mesma canhota para afundar o histórico Iker Casillas, seu futuro rival no clássico Barcelona e Real Madrid. E conquistou a bola de ouro.

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