O secretário norte-americano da Defesa, Chuck Hagel, anunciou que o Pentágono irá reforçar as suas defesas antimíssil, com 14 novos intercetores na costa Oeste do país, respondendo assim à ameaça da Coreia do Norte de lançar um ataque nuclear preventivo contra os Estados Unidos (EUA).
Segundo o governante, o projeto irá implicar a desistência da quarta e última fase do sistema de defesa antimíssil planeado para a Europa, com a NATO. Os EUA dizem, contudo, que as três fases já em curso são suficientes para proteger o continente europeu até 2018.
Chuck Hagel fez saber que os 14 novos intercetores serão instalados até 2017, juntando-se assim aos 26 já em funcionamento no Alasca e numa base da Força Aérea na Califórnia. Será, também instalado um segundo radar TPY-2 no Japão, que permitirá detetar disparos e seguir a trajetória de mísseis intercontinentais.
«Ao dar estes passos quero mostrar que vamos reforçar a defesa do nosso território, mantendo os compromissos com os nossos aliados e parceiros, deixando claro ao mundo que os EUA se mantêm firmes contra a agressão», disse Hagel.
A Reuters adianta que o investimento dos EUA será de mil milhões de dólares, contrariando o limite fixado em 2010 pelo presidente do país, Barack Obama, que queria fixar em 30 o número de intercetores balísticos em território norte-americano.
O secretário da Defesa fez, ainda, saber, que deu conhecimento dos seus planos à China, um antigo aliado da Coreia do Norte, não se sabendo contudo qual a sua reação. Ainda assim, é do conhecimento público que a China tem mostrado desagrado quanto à intenção dos EUA de recentrar as suas preocupações militares no Pacífico.
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