O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), conhecido como a inflação oficial, ficou em 0,21% em março, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A desaceleração do indicador vem sendo observada desde fevereiro, quando foi registrada alta de 0,45%, após avanço de 0,56% emjaneiro. No mesmo período de 2011, a taxa havia ficado em 0,79%. Em 12 meses, o índice acumula alta de 5,24% e, no ano, de 1,22%.
A redução observada entre os meses de fevereiro e março é atribuída à variação de preços relativos a educação, que desacelerou de 5,62% em fevereiro para 0,54% em março.
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Também exerceram influência sobre o IPCA de março o desaceleração de preços de despesas pessoais (de 0,88% para 0,55%), com destaque para o item empregado doméstico (de 1,78% para 1,38%). Seguiram o mesmo comportamento os preços das despesas com habitação (de 0,60% para 0,48%) e os de saúde e cuidados pessoais (de 0,70% para 0,38%). Já os artigos de vestuário aumentaram ainda mais a redução de preços, passando de -0,23% para -0,61%.
Entre os grupos de despesas pesquisados pelo IBGE, usados no cálculo do IPCA, tiveram aceleração da alta de preços os grupos alimentação e bebidas (de 0,19% para 0,25%) e transportes (de -0,33% para 0,16%).
Na análise regional, a maior taxa foi verificada em Fortaleza (0,81%) e a menor, no Rio de Janeiro.
INPC
A inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), também divulgada pelo IBGE, nesta quinta-feira, variou 0,18% em março, 0,21 ponto percentual abaixo do resultado de 0,39% de fevereiro. Com isto, o primeiro trimestre do ano fechou em 1,08%, abaixo da taxa de 2,16% relativa a igual período de 2011. Nos últimos 12 meses, o índice ficou em 4,97%, abaixo dos 12 meses imediatamente anteriores (5,47%). Em março de 2011, o INPC havia ficado em 0,66%.
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